segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Gostei muito... e mexeu comigo!




Só agora me surgiu  a oportunidade de ver o filme "Mordomo" numa sala de cinema aqui bem perto de casa. Dei o tempo por bem empregue. Tocou-me profundamente. Como me toca tudo o que "mexe" com os direitos dos seres humanos independentemente das suas diferenças... 
A história do filme, biografia dramática ,realizada pelo norte-americano Lee Daniels, com banda sonora do compositor português Rodrigo Leão, inspira-se em factos reais, a partir de uma reportagem do Washington Post sobre o afro-africano Eugene Allen, que entrou na Casa Branca pouco antes da eleiçãode Dwight Eisenhower, em 1952, acompanhando episódios que marcaram a história dos Estados Unidos e do mundo, até 1986.

Cecil Gaines nasceu numa plantação de algodão da Georgia, USA, durante a década de 1920. Uma noite, depois de fugir da plantação, é apanhado a roubar. Apesar do roubo, é contratado pelos proprietários, que o ajudam na sua educação. Depois de vários anos, é recomendado para servir num luxuoso hotel, em Washington.
Em 1957, é então contratado para servir na Casa Branca, onde acaba por ocupar o lugar de mordomo. A cor da sua pele não é impedimento para que seja promovido ao longo dos anos, sendo sempre reconhecido pela sua competência e personalidade. E é assim que, por mais de três décadas, Cecil vai servindo sete presidentes, de Dwight D. Eisenhower, em 1957, a Ronald Reagan, em 1986, ano em que decidiu reformar-se.
 
Os assassinatos de John e Edward Kennedy, assim como de Martin Luther King, a luta pelos direitos civis e a guerra do Vietname, o caso Watergate e as questões que marcaram a administração de Ronald Reagan, como as relações com a África do Sul, no período do "apartheid", são assuntos abordados ao longo do filme, os quais, só por si, já justificam a visualização deste filme que me deixou seriamente emocionada!

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