sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Primeira chuva de outono...

Acordei, hoje, ao som da chuva a cair lá fora. São os primeiros indícios da pluviosidade própria de um outono que se assume pujante e decidido! No início do verão quis acreditar nas previsões dos meteorologistas, de que iríamos ter um outubro veranil, mas rendo-me à evidência dos factos. Enganei-me, enganaram-me! ...

Hoje, pela manhã, choveu  bastante. Agora já se vislumbra uma boa réstia  de sol no horizonte. Não obstante, este é um dia cinzento de outono que não me impede de reconhecer  a beleza e a magia que caracterizam esta multicolorida e poética época do ano.
Eu gosto do outono! Dos dias lânguidos e preguiçosos, dos cheiros, das cores, dos deliciosos frutos da época, da temperatura amena, das gaivotas e das cegonhas nos seus rodopios outonais, do pôr do sol, das paisagens, umas mais áridas, outras salpicadas de cores a rondar as do arco íris... Também gosto muito da primavera ( que é, sem dúvida, a que mais agita os meus olhos e preenche o meu coração), e do verão.
O inverno é o meu calcanhar de Aquiles...OK! Reconheço que é uma estação do ano que, tal como as  suas congéneres, também tem os seus encantos - assinalo, entre outras, a época de Natal, de que gosto muito, e os serões passados no calor da família, junto à lareira. O que  não gosto mesmo - não aprecio - é daqueles dias, às vezes seguidos de noites, em que a chuva intensa  teima em cair, arrastando-se pelas noites adentro. E que dizer dos frios renitentes, em que por mais  que nos agasalhemos, continuam a regelar-nos os ossos e... a alma!? E das tempestades!?

Imaginem que ainda o outono não marcou posição, e eu já a pensar e a dissecar sobre o inverno... que ainda não chegou e, já agora,  desejo se mantenha por muito tempo lá pelo hemisfério onde anda...

São, nada mais nada menos, os estados do tempo,  que, gostando mais de uns do que de outros, há que aceitar com alegria e sorriso nos lábios!!

Mais difícil de digerir, muito desagradável e revoltante, foi o vandalismo perpetrado, durante a calada desta noite que passou, ao  carro do meu filho, que se encontrava estacionado à porta de casa, na zona da Grande Lisboa. Um inesperado assalto, pois...porque esta coisa dos assaltos e afins são sempre  inesperados - reveladores de mentes mal formadas e diabólicas (não lhes dá para bater com a cabeça nas paredes),  que se valem da crise financeira para justificar os seus atos violentos, de destruição e roubo.

Bem sei que a crise não ajuda, só que, independentemente da mesma, sempre houve, há e haverá vândalos e gente sem princípios prontos para  provocarem desacatos.
Pelo que devemos estar muito atentos a esta gente sem escrúpulos. Todo o cuidado é pouco!! Lamentavelmente!!

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