Vi:- Avó, vamos brincar para a rua?
Eu:- Não me apetece, Vi...
Vi :- Avó, vamos lá! Só um bocadinho...Eu:- Está bem, mas só um bocadinho.
Já na rua, o Vi começa a correr...
Vi:- Vá avó, corre... apanha-me...
Corro atrás dele e agarro-o. Ele sorri, olha para mim de soslaio e lança a pergunta:Vi:- Avó... a avó é velhota?
Eu:- O que achas, a avó é velhota?
Vi:- Não, a avó não é velhota!
Eu:- Como assim? Explica lá...
Imitando com muita graça uma senhora de idade avançada, curvada e de bengala, responde:
Vi:- A avó não é uma velhota porque não anda assim... com uma bengala!! A balhó (bisavó) é que é velhota...
Eu:- Hum... não estou a entender bem... A balhó também não usa bengala!
Vi:- Ó avó, mas a balhó já é - sorri, novamente - um bocadinho velhota!...
Esta perspicácia, este sentido de observação deste meu neto encanta-me! Tal como me encanta o mundo fascinante das crianças! :)
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