Há dias assim! Dias em que um telefonema para a mãe que se encontra geograficamente distante, te deixa melancólica. E questionas: porquê a distância, se nos tempos que correm - costuma dizer-se, e eu concordo - já não há distâncias?
É sempre possível, para mais tratando-se de mãe viúva e idosa, aproximá-la da única filha. Mas que fazer quando a mente da mãe não a deixa focar-se na filha e lhe diz insistentemente: " não abandones a tua zona de conforto, o ninho de felicidade que construíste e onde sempre tens vivido, onde se encontram as tuas amigas, onde te sentes firme e segura... aguenta, aguenta enquanto te sentires capacitada para tal."
Mas como não ficar apreensiva e melancólica quando do outro lado da linha telefónica ouves e sentes uma mãe que se encontra igualmente melancólica porque, apesar dos apesares, sente o peso da solidão!?...
Coincidência, ou não, aproxima-se o "Dia da Mãe". Não estarei fisicamente - embora gostasse de estar - com a minha mãe neste dia, mas, tal como em todos os dias do ano, a MÃE estará no meu pensamento e no meu coração. O nosso encontro acontecerá algum tempo depois e aí, sim, celebraremos "a efeméride" de um modo especial. E que melhor presente lhe posso dar do que um singelo bouquet de tulipas envolto em todo o meu amor e carinho?
As flores e as plantas fazem parte da minha vida! No Dia da Mãe, quiçá noutro dia qualquer - sou mãe em todos os dias do ano - gostaria de receber carinhosamente dos meus filhos - e só eu sei quão generosos eles são... - um arbusto que poderá ser um destes que aqui deixo registados, ou outro que prefiram e achem que se ajusta ao meu gosto e às necessidades do canteiro a que se destina.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário