sexta-feira, 18 de maio de 2012

Diz-me a experiência de vida que...

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda as marcas do supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco"
e "os pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece,
e não respondendo quando lhe indagam o que sente.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar.

ESTEJAMOS VIVOS ENTÃO!!

(Pablo Neruda)

Gosto de Neruda e, particularmente, deste seu poema. Por isso, e para que não esqueça de que ainda tenho de concretizar alguns projetos, o partilho!
A vida flui, há que viver intensamente cada dia que passa como se fosse o último... porém, muitas vezes esquecemos!! Sei que nem sempre é fácil, os problemas batem-nos à porta e, quando não, somos nós a ir ao seu encontro.
Que tenhamos sempre a força suficiente para "virar a mesa" perante as adversidades!  É a nossa atitude perante as mesmas, que define a nossa vida! Que tenhamos a capacidade de mudar  sempre que necessário!!
Temos o direito de ser felizes!

NÃO QUERO, NÃO POSSO, NÃO VOU MORRER LENTAMENTE!...

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